Os desembargadores Orlando Perri e Alberto Ferreira de Souza protagonizaram uma calorosa discussão, com ofensas e acusações, durante a última sessão do Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O bate boca ocorreu durante o julgamento que manteve o bloqueio de R$ 27,7 milhões das contas e bens de 17 alvos da Operação Bereré.
A Gazeta teve acesso aos áudios da sessão, cuja transmissão não ocorreu ao vivo no site do Poder Judiciário. O clima esquentou após Cláudio Alves, advogado da União Transporte, uma das empresas afetadas, ter solicitado que o seu recurso, que questionava o bloqueio de R$ 800 mil, fosse votado em separado ao agravo da EIG Mercados (Antiga FDL Serviços), um dos principais alvos da Operação.
O pedido fez com que Alberto Ferreira e Orlando Perri discordassem sobre a necessidade ou não de o relator do caso, o desembargador José Zuquim Nogueira - ausente na ocasião - estar presente no plenário, tendo em vista que seu voto julgava os dois recursos simultaneamente. A discussão ganhou outras proporções quando Perri, que apresentou voto pelo desbloqueio do dinheiro, teria identificado um tom de ironia em afirmações de Ferreira. “Vossa Excelência vote do jeito que quiser. O meu voto é técnico”, rebateu Perri, aumentando o tom de voz. “Vossa excelência não altere a voz comigo. Não altere a voz comigo, que eu não sou seu filho”, gritou Alberto Ferreira.
Informações extraoficiais dão conta de que a confusão foi tanta que Alberto Ferreira precisou ser segurado, enquanto Perri era retirado do plenário. “Eles levantaram e estavam indo um em direção ao outro. Se não os segurassem, poderiam ir às vias de fato”, disse um dos presentes na sessão.
Presidindo a sessão, a desembargadora Marilsen Addário suspendeu o julgamento por dez minutos. No retorno, Perri pediu a palavra para reafirmar que os votos de todos os desembargadores não representam interesses pessoais, “mas ideias e entendimentos”.
Perri ainda se solidarizou com a desembargadora Cleuci Terezinha Chagas, que também teve uma discussão com Cláudio Alves, quando este afirmou que a sessão parecia uma “brincadeira”. “Ninguém está aqui para brincar”, disse. “Aqui o voto de cada um corresponde a 1/30 de um todo. Se não respeitarmos as posições, entendimentos, que são jurídicos, vamos entrar sempre em conflito”, disse.
A reportagem tentou contato com os desembargadores, mas eles não foram localizados.
Barroso
Segunda-Feira, 16 de Abril de 2018, 00h03Tulio
Domingo, 15 de Abril de 2018, 15h35Saulo
Domingo, 15 de Abril de 2018, 12h38ivone cordeiro
Domingo, 15 de Abril de 2018, 10h29Luciana Monteiro
Domingo, 15 de Abril de 2018, 08h25Jefferson Souza
Sábado, 14 de Abril de 2018, 21h11Ederaldo justino
Sábado, 14 de Abril de 2018, 20h08Renato
Sábado, 14 de Abril de 2018, 19h00silva
Sábado, 14 de Abril de 2018, 18h50vando
Sábado, 14 de Abril de 2018, 17h10Feminino
Sábado, 14 de Abril de 2018, 17h05vando
Sábado, 14 de Abril de 2018, 17h03debochad
Sábado, 14 de Abril de 2018, 17h00Aparecida advogada
Sábado, 14 de Abril de 2018, 16h50Marc
Sábado, 14 de Abril de 2018, 15h13?ei
Sábado, 14 de Abril de 2018, 15h10ismaelbrunno
Sábado, 14 de Abril de 2018, 14h59Prof. H?lder Farias
Sábado, 14 de Abril de 2018, 14h26Mar?al
Sábado, 14 de Abril de 2018, 14h11L?cio
Sábado, 14 de Abril de 2018, 14h08Vidal
Sábado, 14 de Abril de 2018, 14h05Trevisan
Sábado, 14 de Abril de 2018, 14h03Efraim
Sábado, 14 de Abril de 2018, 13h27Justiniano
Sábado, 14 de Abril de 2018, 13h22Rui
Sábado, 14 de Abril de 2018, 13h16Patriota
Sábado, 14 de Abril de 2018, 13h14Silvia
Sábado, 14 de Abril de 2018, 12h21Carlos
Sábado, 14 de Abril de 2018, 11h59Seu Juca da Alameda
Sábado, 14 de Abril de 2018, 11h44