Política Quinta-Feira, 06 de Setembro de 2018, 00h:47 | Atualizado:

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TRANSPORTE

Empresa denuncia concorrente em licitação de R$ 11 bi em MT

Conselheira interina Jaqueline Jacobsen Marques negou suspensão do edital mas solicitou manifestação da Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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A conselheira interina do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Jaqueline Jacobsen Marques, determinou que a Secretaria de Controle Externo de Contratações Públicas do órgão se manifeste sobre uma suposta irregularidade na licitação de concessão do transporte público intermunicipal de Mato Grosso. A determinação foi publicada na última terça-feira (28).

Jaqueline Jacobsen remeteu o processo à setor de auditoria ao negar uma medida cautelar que pedia para suspender a concorrência pública num negócio de mais de R$ 11,25 bilhões. A suspensão foi proposta pela empresa Azul Transportes Rodoviários Ltda-ME.

A Azul alega que uma organização concorrente apresentou uma garantia de proposta menor do que a exigida no edital. “Conforme exposição delimitada na exordial, a representante acusou a Comissão de Licitação da Concorrência Pública 01/2017 de cometer ilegalidade ao deferir a possibilidade de realização de análise da proposta comercial da empresa licitante Lugar Viagens e Turismo Ltda., mesmo tendo esta apresentado valor de garantia de proposta inferior ao exigido no edital, cujo pedido de complementação foi indeferido”, diz trecho do edital.

A garantia de proposta é uma exigência do edital que prevê que a empresa interessada num dos mercados disponíveis para concessão deve apresentar um documento de arrecadação (DAR), da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), no valor de 0,02% do valor estimado do contrato previsto para um do mercados do lote II (diferenciado) do edital. “A garantia de proposta da empresa Lugar Viagens e Turismo Ltda. não estava em conformidade com a exigência editalícia, qual seja, a de corresponder aos 02 maiores valores entre os Lotes/MIT escolhidos que, no caso em exame, foram os MIT 6 (R$ 94.762,25) e 8 (R$ 38.398,64), do Lote II, que somariam R$ 131.160,89, em que pese a empresa Lugar Viagens ter apresentado garantia de propostas no montante de R$ 113.160,89”, conforme relata a representação do TCE.

Os mercados intermunicipais de transporte (MIT) que são de interesse da empresa que teria apresentado garantia menor de proposta são os de número 6 – que tem como polos as cidades de  Tangará da Serra, Aripuanã, Campo Novo do Parecis, Diamantino e Juína -, e o 8 (Sinop, Juara, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sorriso). Em sua decisão, a conselheira interina explicou que a organização não transgrediu as regras do edital, pois a comissão de licitação proibiu que a Lugar Viagens e Turismo Ltda concorra ao mesmo tempo dos MITs 6 e 8, e também do 5 e 6, em razão da garantia de proposta menor apresentada.

Cada empresa pode participar da concorrência de no máximo dois MITs. “A princípio, o limite e requisitos para exame das   propostas estão garantidos, pois a Comissão não aceitou que a licitante Lugar Viagens e Turismo concorra, ao mesmo tempo, ao agrupamento dos dois referidos MITs (6 e 8) e, até mesmo, excluiu também a possibilidade da referida empresa concorrer ao agrupamento dos MITs 5 e 6, uma vez que sua proposta de garantia seria insuficiente”, explicou a conselheira interina.

Mesmo negando a suspensão do edital, no entanto, Jaqueline Jacobsen determinou o enviou do processo para manifestação da Secex de Licitações. “Posto isso, indefiro, por ora, o pedido de suspensão cautelar da Concorrência Pública 01/2017 instaurada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra/MT), determinando o encaminhamento dos autos à Secretaria de Controle Externo de Contratações Públicas, para análise e manifestação”, se manifestou.

 

 

 





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Comentários (4)

  • Licita??o j?!

    Quinta-Feira, 06 de Setembro de 2018, 11h51
  • Marcelo F.. .você está desinformado. Isso que dá quando um cidadão não participa de audiências públicas, depois quer cobrar. Meu filho, essa licitação é outorgada. Sabe oque é isso? As empresas pagam para o Estado o direito de operar a prestação de serviço por um determinado tempo, e pagam para o Estado. Você paga o icms para os empresários e eles não recolhem para o Estado, com o disse a pessoa acima. Você está sendo assaltado pelos empresários que fazem o serviço de forma irregular,e ainda anda de ônibus velho. Como vamos mudar nosso Brasil, com pessoas assim? Está em dúvida? Tenho certeza que se você fizer uma visita ao MP, eles farão questão de te ensinar oque tudo isso significa. Lógico, se você não estiver em posição contrária.
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  • Licita??o j?!

    Quinta-Feira, 06 de Setembro de 2018, 09h47
  • Marcelo F.. .você está desinformado. Isso que dá quando um cidadão não participa de audiências públicas, depois quer cobrar. Meu filho, essa licitação é outorgada. Sabe oque é isso? As empresas pagam para o Estado o direito de operar a prestação de serviço por um determinado tempo, e pagam para o Estado. Você paga o icms para os empresários e eles não recolhem para o Estado, com o disse a pessoa acima. Você está sendo assaltado pelos empresários que fazem o serviço de forma irregular,e ainda anda de ônibus velho. Como vamos mudar nosso Brasil, com pessoas assim? Está em dúvida? Tenho certeza que se você fizer uma visita ao MP, eles farão questão de te ensinar oque tudo isso significa. Lógico, se você não estiver em posição contrária.
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  • +Marcelo F

    Quinta-Feira, 06 de Setembro de 2018, 06h43
  • Licitação que representa 60% do orçamento anual do Estado Não é qualquer licitaçãozinha para comprar 🍌 na feira, não entendo qual o interesse por trás vc disso com empresas ME participando. Por que não dividir em trechos menores, períodos menores, etc. O MP que gosta de dar pitaco em tudo, deveria se preocupar com isso pois os valores são extremamente significativos e a possibilidade de ter MARACUTAIA É MUITO GRANDE. Se vemos caso de licitações para compra de materiais de uso e consumo que são superfaturada, imagine algo na casa de R$ 11 BILHÕES.
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  • Carro?as

    Quinta-Feira, 06 de Setembro de 2018, 01h31
  • É Sr Wancley Tut, vocês não perdem oportunidade de tumultuar, né? Não querem perder a boquinha. A empresa de vocês cobram o imposto embutido na tarifa e vocês não recolhem para o Estado. Muito bonito! É simples, pára de participar das sessões de papagaio de pirata, como um simples sonegador, e entra da forma correta para regularizar as empresas de vocês. Vão pagar as dívidas com o Estado, com seus funcionários, e regularizem seus contratos, mediante a licitação. De mãos dadas MP, TCE , RJ e Executivo, pra cima dos malfeitores, usurpadores do usuário de transporte.
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