Política Sexta-Feira, 01 de Junho de 2018, 15h:25 | Atualizado:

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BERERÉ-BÔNUS

Executivo cita sucesso profissional e diz que "dá peso" a delação de donos da EIG

Preso desde 9 de maio, José Kobori tenta habeas corpus junto ao STJ

Da Redação

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O executivo e ex-CEO da EIG Mercados, Valter José Kobori, afirmou que seu nome foi usado pelos proprietários da empresa para dar peso a delação e seus benefícios. A acusação é feita no pedido de habeas corpus feito pela defesa do empresário junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele foi preso durante a deflagração da Operação Bônus, segunda fase da Operação Bereré, no último dia 9 de maio.

Em sua defesa, divulgada pelo site Midianews, Kobori usa seu currículo e ressalta que só assumiu a gestão da EIG Mercados depois de muita insistência dos sócios, e por conta de seu preparo. “Kobori assumiu depois de muita insistência dos sócios dela devido ter mostrado indiscutível preparo para o exercício durante o tempo em que atuou na assessoria externa da mesma empresa”.

Os advogados de Kobori voltaram a afirmar que ele não foi intermediador das propinas pagas pela EIG ao ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, e seu irmão, Pedro Jorge Zamar Taques, ambos primos do governador Pedro Taques (PSDB). Para a defesa, o uso do nome do ex-CEO pelos proprietários da EIG, José Henrique Ferreira Gonçalves e José Henrique Neto, foi para dar um "peso maior na delação".

“Recaída a investigação sobre esses (José Neto e José Henrique), vislumbraram na tática da delação premiada uma oportunidade para amainar a punibilidade daquilo que estão sendo acusados e com esse intuito reprovável passaram a imputar falsamente crimes ao ora Paciente, Sr. José Kobori, que exercera, no passado, a função de CEO da empresa FDL/EIG. Com essa ‘informação’(?) deveras atrativa passaram a sustentar que os valores percebidos pelo Sr. José Kobori a título de bônus da empresa seriam, em ilustração fantasiosa de mentes desesperadas, destinados a pagamento de propina ao Sr. Paulo Taques por meio de seu irmão, o advogado Sr. Pedro Zamar Taques [...] Interrogado, o Paciente esclareceu ao GAECO/MT todos os pontos que o atingem nas malfadadas ‘delações’”, diz a defesa.

Outra tese defendida pela defesa está no currículo de Kobori. Os advogados relatam que o ex-CEO é uma das maioridades do país na área financeira. Eles também apontam que o fato está abalando sua família e seu histórico profissional.

“Enfim, cidadão de trajetória ímpar, caso de sucesso que se destaca na grande massa populacional padrão, que jamais deu azo a essa reprimenda desprovida de sustentação, o Paciente se encontra preso preventivamente há mais de 20 dias a pedido do Ministério Público e sob a bênção da relatoria do caso junto ao e. TJMT. Fato que lhe machuca no âmago, abala enormemente sua família e mancha de forma irreparável todo um histórico de luta e trabalho construído ao longo de anos de dedicação”, completa.

 





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Comentários (3)

  • +Marcelo F

    Sexta-Feira, 01 de Junho de 2018, 17h44
  • Modesto o cidadão aí heim... daqui a pouco o rapazinho vai ser chamado pelo pessoal da AB InBev para dar mais credibilidade internacional a marca... Favor amarrar o tornozelo dele na hora do banho de sol, caso contrário corre-se risco do mesmo sair voando, devido ao ego altamente inflado.
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  • bernardes

    Sexta-Feira, 01 de Junho de 2018, 17h41
  • O sucesso dele se deve aos esquemas, corrupção, roubo, assaltos e muita safadezas! conta outra, seu vagabundo canalha!! mato grosso não merece cidadãos de sucessos como vc, seu bandido.
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  • SERVIDOR P?BLICO ESTADUAL

    Sexta-Feira, 01 de Junho de 2018, 15h54
  • Esse japa ta tirando SARRO do nosso judiciário...
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