Política Quinta-Feira, 17 de Maio de 2018, 17h:22 | Atualizado:

Quinta-Feira, 17 de Maio de 2018, 17h:22 | Atualizado:

ELEIÇÕES 2018

Fakenews é meta a combater, diz juiz em MT

 

Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

antonio-peleja.jpg

 

Especialista em direito eleitoral, com dois livros escritos sobre o assunto, o juiz Antônio Veloso Peleja destaca que as próximas eleições vão ser totalmente diferenciadas

Ao falar sobre “Direito Eleitoral: fake News, velhas táticas e novos instrumentos” para o público do 1º ECOMEP (Encontro Mato-grossense de Estudantes e Profissionais das áreas de Direito, Administração, Contabilidade, Economia e Marketing), que está sendo realizado no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, de 15 a 18/05, o juiz Antônio Veloso Peleja afirmou que as pessoas são constantemente monitoradas através da internet.

Em 2016, 59,6% da população brasileira, ou seja, 123 milhões de pessoas acessaram a internet e 100 milhões fizeram uso do whatsApp.

“O fenômeno do Big Data está presente em nossas vidas. O uso de mídias sociais e de smartphones permitem que sejamos rastreados e que todas as informações possam ser usadas, inclusive em campanhas eleitorais”, disse e citou a venda de dados do Facebook para a campanha eleitoral americana.

Muito em voga no Brasil e no mundo, a fake news é um fenômeno novo, mundial e que chegou ao Brasil com tudo. Segundo o juiz, ela não decide eleição, mas influencia e tem que ser combatida eficazmente.  “Foi muito usada na campanha americana contra Hillary Clinton, e Macron  (Emmanuel, presidente da França) também sofreu bastante com fake news”.

Citando uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), disse que nas eleições de 2014, 11% das discussões eleitorais foram provocadas por robôs, da mesma forma como ocorreu no impeachment da ex-presidente Dilma Roussef.

Ele ressalta que no Brasil os partidos políticos mudaram e que também passaram a usar estratégias de marketing comercial nas campanhas políticas e que nessas eleições vão cada vez mais lançar mão desse recurso, visto que não dispõem do mesmo volume de recursos financeiros de outros tempos.

Antônio Veloso disse que a  Justiça Eleitoral tem procurado acompanhar essas novidades e se adequar a elas, mas atribui a responsabilidade a todos os cidadãos. “Nós, eleitores, temos que controlar as informações que recebemos e ter muito cuidado com o que replicamos”. Para ele, fake news se combate com notícias verdadeiras.

O 1º Ecomep tem o apoio do Governo de Mato Grosso, por meio da SEC (Secretaria de Cultura), Assembleia Legislativa, OAB Mato Grosso, Conselhos Regional de Administração, Contabilidade e de Economia, Lide Mato Grosso e Coxipó Assessoria de Imprensa. É uma realização da Cordemato, com produção de BR Consultoria e Eventos.   





Postar um novo comentário





Comentários (2)

  • So jesus na causa

    Quinta-Feira, 17 de Maio de 2018, 21h18
  • Espero que combata o fake news de imprensa maldita como a rede globo, uol, dafolha, istoe, e sites e tv.regionais em MT.... Tem que tomar cuidado, nao se pode censurar as redes sociais..Na maioria das imprensas sao comunistas e socialistas com um unico intuito maquiar e manipular a opiniao publica..
    0
    1



  • Raimundo

    Quinta-Feira, 17 de Maio de 2018, 20h06
  • Pra ver como o judiciário anda contra o desejo do povo, invés de preocupar com corrupção e candidato ficha suja, o juiz está preocupado com fake news, a dita fofoca, deve ser porque prejudica os políticos, o povo, esse que se f.. exploda!
    1
    2











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet