Apesar de afirmar que existe incerteza em relação às medidas previstas no plano de ação para mitigar os problemas na Saúde de Cuiabá e que elas não avancem quando o setor retornar às mãos do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), a responsável pelo Gabinete de Intervenção acredita que a medida interventiva não será prorrogada. Faltando 48 dias para o fim da intervenção, Danielle Camorna destaca que, do ponto de vista técnico, a equipe interventora conseguiu resolver diversos problemas.
O governador Mauro Mendes (UB) também já havia afirmado que não via necessidade da manuntenção da ação, pontuando que o papel foi cumprido. A Secretaria de Saúde de Cuiabá está sob a gestão do Governo do Estado desde março deste ano, após uma determinação do Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), em uma ação do Ministério Público Estadual relatada pelo desembargador Orlando Perri.
Em junho, essa medida foi prorrogada até 31 de dezembro de 2023, que foi determinada após um pedido do Ministério Público do Estado, que apontou diversas irregularidades na gestão municipal da Saúde, como falta de médicos e remédios. "Nós já resolvemos vários problemas. Hoje, você não vê mais a situação de caos, de pessoas morrendo por falta de atendimento, por falta de medicamentos. Os prestadores de serviço estão com o pagamento em dia realizado pela intervenção. Agora, estamos trabalhando na questão das reformas e na organização dos fluxos. Vocês viram a dificuldade do transporte de um paciente da unidade de atendimento para os hospitais”, declarou Carmona em uma entrevista à imprensa na Câmara de Cuiabá, na última sexta-feira (10).
Segundo Danielle, estão sendo implantadas melhorias para que seja dada continuidade aos serviços e para regularizar tudo. Nesse contexto, ela destaca como algo positivo que o Gabinete conseguiu um incremento financeiro de 15% junto ao Ministério da Saúde, que totaliza mais de R$ 50 milhões em um recurso adicional para o município de Cuiabá.
No entanto, ela ressalta que talvez o Gabinete não consiga concluir as reformas das 30 unidades de saúde e resolver questões relacionadas a melhorias na saúde mental. “A saúde mental é um gargalo que não conseguiremos resolver agora. Mas o que está no plano, estamos cumprindo, inclusive o cumprimento de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que prevê no máximo 25% de servidores contratados. Se todos forem efetivados, chegaremos a 71% do nosso objetivo. Até o final do ano, conseguiremos atingir 75% de efetividade, mas nossas ações geram novas ações. Entendemos a preocupação da Assembleia em relação à convocação pós-intervenção, e isso gera uma cobrança ainda maior sobre a nossa intenção, mas estamos seguindo o que propomos no plano. Nós já realizamos praticamente 80% (do que foi planejado)”, destaca.
“O cenário que motivou a intervenção, do ponto de vista técnico, foi resolvido. Conseguimos resolver. Não resolvemos 100% dos problemas. Mas é preciso dar continuidade. Com a mudança da equipe a partir de 1º de janeiro existe uma interrogação muito grande de como vai ser. Há uma insegurança de todos. Mas nós que estamos no Gabinete de Intervenção, a gente acredita que finalizando agora dia 31 de dezembro, a gente cumpriu com nosso papel", conclui.
Antonio
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 16h50Roberto
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 16h46paulo ronaldo
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 14h57lua
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 14h51FORNECEDOR
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 14h40Eleitor
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 14h07Jane
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 13h12CUIABANO
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 13h00Cuiabana
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 12h45Jose
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 12h00Jose
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 11h19Mari
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 10h49Cuiabano
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 10h45Omar Teleiro
Segunda-Feira, 13 de Novembro de 2023, 10h45