O juiz Murilo Mesquita de Moura, da 11ª Vara Criminal da Justiça Militar de Cuiabá, determinou o levantamento do sigilo da ação penal que trata sobre os grampos telefônicos em Mato Grosso. A decisão ocorreu em audiência que está sendo realizada nesta manhã no Fórum de Cuiabá.
A decisão atende solicitação do promotor Allan Sidney do Ó Souza, que atua no caso. Ele entende que a ação não deve ser mantida em segredo diante do “relevante valor social” que é a quebra da intimidade das vítimas.
Neste momento, está ocorrendo a audiência de instrução na ação que tem como réus 5 policiais militares. São eles: coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco e Ronelson Barros; tenente-coronel Januário Batista; e cabo Gérson Luiz Correa Junior.
Na audiência de hoje, estão sendo ouvidas as vítimas do caso. Além disso, o conselho, formado por 4 coronéis e pelo juiz, decidirá sobre a liberdade de Zaqueu e Gérson, únicos presos pelo esquema, e pela revogação das medidas cautelares de outros réus. Por exemplo, Lesco e Ronelson estão em prisão domiciliar.
O conselho é formado pelos coronéis Elielso Metelo de Siqueira, Valdemir Benedito Barbosa, Luís Claudio Monteiro da Silva e Renato Antunes da Silveira Júnior. Já os coronéis Pedro Sidney Figueiredo de Souza, Lilian Teresa Vieira de Lima e Raimundo Francisco de Souza foram definidos como suplentes.
GRAMPOLÂNDIA
O escândalo dos grampos veio à tona em maio de 2017, quando o Fantástico, programa da Rede Globo, divulgou entrevista com o promotor do Ministério Público e ex-secretário de Segurança Pública Mauro Zaque, na qual declarou que o governador Pedro Taques (PSDB), desde 2015 tinha ciência do esquema de arapongagem existente na equipe para espionar adversários.
À época, Zaque disse que o esquema foi promovido para obter informações privilegiadas de políticos, jornalistas, servidores e médicos. As ligações teriam sido interceptadas por meio de “barriga de aluguel”, utilizado pela Polícia Militar para monitorar os adversários de Taques.
Dias depois, foram decretadas as prisões do coronel Zaqueu Barbosa, apontado como líder do esquema, e do cabo Gerson Luiz Correa Junior, principal operaador dos grampos. Com o desenrolar das investigações, outros militares tiveram as prisões decretadas.
Ainda foi descoberto um esquema para tentar obstruir as investigações. O grupo tentava levantar a suspeição do desembargador Orlando Perri, relator do processo dos grampos no Tribunal de Justiça.
Raimundo
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2018, 12h02Carlos Eduardo
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2018, 11h58Mauro Figueiredo
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2018, 10h53Doralice
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2018, 10h50Bernardina
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2018, 10h33ZAZA
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2018, 09h56Batmanligadajustica
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2018, 09h47Bradok
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2018, 09h43Z? urubu
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2018, 09h31Didi
Sexta-Feira, 09 de Fevereiro de 2018, 09h27