Política Sábado, 10 de Setembro de 2022, 09h:48 | Atualizado:

Sábado, 10 de Setembro de 2022, 09h:48 | Atualizado:

LÍDERES ISOLADOS

Mauro está na lista dos governadores podem ser reeleitos em 1º turno

Levantamento é da Folha de S. Paulo

FOLHA DE S. PAULO

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

Mauro Mendes campanha, rondonopolis

 

As eleições estaduais podem ser definidas ainda em primeiro turno em ao menos 12 estados e no Distrito Federal, apontam pesquisas Datafolha e Ipec realizadas nas últimas duas semanas. Entre os candidatos com mais de 50% nas projeções de votos válidos estão dez governadores que concorrem à reeleição e dois ex-prefeitos de capital que disputam o governo no campo da oposição. 

Os cenários estão sujeitos a mudanças, já que na maioria dos estados ainda é alto o patamar de indecisos ou com voto ainda não convicto. A tendência, porém, é de reeleição de muitos dos governadores. 

Dos 19 nomes que concorrem a um novo mandato, 16 lideram de forma isolada. São Paulo é o único estado em que o governador está atrás de seus oponentes. Rodrigo Garcia (PSDB), que ascendeu ao cargo em abril deste ano, ocupando o posto que era de João Doria, está na terceira colocação. Pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira (1º) mostra Garcia com 15% das intenções de voto, contra 21% do bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) e 35% de Fernando Haddad (PT).

Outros três governadores enfrentam cenário de empate técnico, segundo o Ipec. Em dois casos, há uma disputa acirrada com ex-gestores. No Amazonas, Wilson Lima (União Brasil) tem 30% das intenções de voto e está numericamente empatado com Amazonino Mendes (Cidadania). Em Rondônia, o governador Marcos Rocha (União Brasil) também tem 30% e empata na margem de erro com Ivo Cassol (PP).

O terceiro estado onde há empate técnico é Alagoas: o governador Paulo Dantas (MDB) tem 24%, contra 21% do senador Rodrigo Cunha (União Brasil). O senador Fernando Collor (PTB) vem logo atrás, com 17%. Em outros 15 estados, a expectativa é de definição em segundo turno, parte dos quais com até cinco candidatos com chances na disputa.

A tendência, porém, é que entre três e cinco estados repliquem a polarização nacional que se desenha para um possível segundo turno entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) na corrida pelo Planalto, a exemplo de SP e RJ.

No maior colégio eleitoral do país, as pesquisas apontam para uma disputa entre Haddad e Tarcísio. No Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral, o embate tende a ser entre o governador Cláudio Castro (PL) e o deputado Marcelo Freixo (PSB).

Juntos, os dois estados reúnem 30% do eleitorado brasileiro. Outro estado que tende a replicar a polarização é Sergipe, mas o desenrolar da corrida depende da Justiça Eleitoral. Líder nas pesquisas, o bolsonarista Valmir de Francisquinho (PL) foi considerado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder econômico e se mantém na eleição com liminares.

Em Pernambuco e na Paraíba, candidatos que apoiam Lula, mas não são apoiados por ele, despontam nas sondagens: a deputada Marília Arraes (Solidariedade) e o governador João Azevêdo (PSB). A outra vaga para a rodada final, porém, está embolada entre ao menos três nomes em cada um dos estados.

Em outros cinco, a disputa que se desenha é entre bolsonaristas e candidatos que apoiam presidenciáveis da terceira via ou que se declaram neutros. O principal exemplo é o Rio Grande do Sul, onde as pesquisas indicam um embate entre o exgovernador Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL), ex-ministro de Bolsonaro. Caso o cenário se concretize, Leite tentará atrair votos de eleitores de Lula.

Na outra ponta, em três estados, a expectativa é que nomes endossados por Lula enfrentem candidatos que se vendem como neutros, ainda que exista a possibilidade de que se juntem ao campo bolsonarista no segundo turno, como no Ceará, onde o deputado federal e líder nas pesquisas Capitão Wagner (União Brasil) adotou postura de neutralidade na eleição presidencial, mesmo apoiado pelo PL e por Bolsonaro.

Wagner tem reforçado que não segue o presidente: "Nunca fui o apoiador que diz amém para tudo e em nenhum momento sou o opositor que critica tudo", afirmou, em agosto, em sabatina da Folha e do UOL. Santa Catarina e Rondônia, estados nos quais Bolsonaro é favorito, caminham para ter um segundo turno disputado entre dois apoiadores do presidente.

Por outro lado, o Maranhão deve para ter o embate entre dois apoiadores de Lula: o governador Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT). As eleições que terminarem já no primeiro turno serão cruciais no xadrez nacional, já que os vitoriosos poderão se dedicar ao papel de cabos-eleitorais de Lula e Bolsonaro numa eventual rodada final —os 12 estados com chance de vitória imediata representam mais de 60 milhões de eleitores, 40% do total.

A tendência é que candidatos fortes que se mantêm equidistantes da eleição presidencial, caso dos governadores de Pará, Helder Barbalho (MDB), e Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), desçam do muro no segundo turno para apoiar, respectivamente, o ex-presidente e o atual chefe do Executivo.

"Os governadores eleitos entrarão em campo sem a responsabilidade de se dedicar às suas próprias campanhas", afirma a cientista política Luciana Santana, da Universidade Federal de Alagoas. Por outro lado, líderes estaduais que hoje apoiam Bolsonaro, mas não fazem parte do núcleo raiz do bolsonarismo, podem evitar uma postura mais incisiva, buscando pontes com Lula caso ele chegue ao segundo turno como favorito, como apontam as pesquisas.

O petista tem sinalizado que deve buscar o apoio de partidos como MDB, PSD e até mesmo da União Brasil num possível embate com Bolsonaro.

CANDIDATOS QUE PODEM VENCER NO 1º TURNO, SEGUNDO IPEC E DATAFOLHA

Minas Gerais – Romeu Zema (Novo)

Paraná – Ratinho Júnior (PSD)

Bahia – ACM Neto (União Brasil)

Pará – Helder Barbalho (MDB)

Distrito Federal – Ibaneis Rocha (MDB)

Goiás – Ronaldo Caiado (União Brasil)

Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT)

Mato Grosso – Mauro Mendes (União Brasil)

Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB)

Piauí – Sílvio Mendes (União Brasil)

Tocantins – Wanderlei Barbosa (Republicanos)

Acre – Gladson Cameli (PP)

Roraima - Antonio Denarium (PP)

 





Postar um novo comentário





Comentários (8)

  • Daniel

    Domingo, 11 de Setembro de 2022, 08h40
  • Vamos eleger Márcia Pinheiro, ela dará RGA aos funcionários públicos, o restante que é governar o estado que se lasque. Servidor público enxergam somente RGA, o desenvolvimento do estado eles nem sabem cm está, não vê toda benfeitoria que já foram realizados no mandato MM, mas vamos contribuir e encher mais os bolsos dos paletós.
    0
    1



  • Analista da Politica

    Sábado, 10 de Setembro de 2022, 16h33
  • Realmente, Mauro Mendes já está REELEITO. Mauro Mendes é o melhor para o estado é seu povo.! Ninguém tem mais dúvidas . Esses empregados públicos, q se diz funcionários públicos, tem q entender q o governo ñ vive só para eles. Tem que saber e entender q o governo não depende dos votos desse povo. "Nossos empregados", q gostam de ser tratados como funcionários públicos, tem q trabalhar com o governo q a maioria do povo quer e escolher..Chega de MIMIMIs.!! Os votos desses povinhos ñ consegue eleger nem vereador.!
    2
    4



  • Gilson

    Sábado, 10 de Setembro de 2022, 14h51
  • O povo quer estado no azul e o povo no vermelho é roxo. Vamos que vamos. Quem se dará bem e MM que esta cada vez mais bilionário com o seu grupo bilionário, bom tbem que esse grupo deixará os mato-grossenses tudo na merda. Viva o aumento de pobres mato-grossenses nos próximos 4 anos. Tem que se ferrar mesmo o MT.
    2
    1



  • Todos

    Sábado, 10 de Setembro de 2022, 14h35
  • KKKKKKKKK A MAIOR MENTIRA ESSE GOVERNADOR TÁ SE ACHANDO ELE VAI ACHAR É O RUMO PARA GOIÁS . MÁRCIA PINHEIRO FUTURA GOVERNADORA DE MATO GROSSO GOVERNADORA DE MATO GROSSO
    3
    1



  • Povo de Matogrosso

    Sábado, 10 de Setembro de 2022, 12h20
  • Como é simples o exemplo. O povo escolhe sofrer por que quer. O Maranhão só elege esquerdista e olha o nível do estado. É visível a diferença entre administração da esquerda e da direita mas a doutrinação faz esses absurdos. Jamais a mosca vai entender que o mel é melhor que a merda.
    8
    3



  • Sebastião

    Sábado, 10 de Setembro de 2022, 10h50
  • Cofre do estado no azul e povo no vermelho. Será mesmo que é isso que o povo quer?
    14
    3



  • Octávio Augusto Regis de oliveira

    Sábado, 10 de Setembro de 2022, 10h40
  • SONHAR NÃO CUSTA NADA, MAIS AQUI EM MT ESSE TAXADOR DE IMPOSTOS, PROTETOR DE TRAFICANTES, MÁGICO ONDE DE EMPRESA FALIDA TORNA O FILHO BILIONÁRIO, ENQUANTO O POVO COMO OSSO, AQUI SÓ SE O MATO-GROSSENSE FOSSE BURRO E IDIOTA, COISA QUE ELE PENSA QUE O POVO E , NO DIA 2 OS VALOROSOS SERVIDORES PÚBLICOS E O POVO MATO-GROSSENSE DARÁ A RESPOSTA A ESSE PSICOPATA TAXADOR DE IMPOSTOS , E 43 E MÁRCIA PINHEIRO FUTURA GOVERNADOA, MENTES E SUA CORJA DE BANDIDOS NUNCA MAIS
    15
    4



  • Karlos

    Sábado, 10 de Setembro de 2022, 10h35
  • Temos duas variáveis interessantes,primeiro a rejeição dos funcionários públicos e aposentados ao governador Mauro empresário garimpeiro,q podem mudar o resultado dessa eleições e outro é a maldição do segundo mandato!! O preço será caro para o meio ambiente ( usinas no Rio Cuiabá e pantanal), e a explosão dos garimpos em Cuiabá e VG,FORA O LOMBO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS E APOSENTADOS, Q TERÃO SUAS PREVIDÊNCIA AUMENTADA PARA COBRIR OS ROMBOS DA CAMPANHA E A VENDA DA ALMA DO GOVERNADOR GARIMPEIRO PARA OS EMPRESÁRIO S!!!
    14
    4











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet