O governador Mauro Mendes (UB) rebateu a declaração de seu secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, de que não saberia nada sobre a possibilidade da construção de um túnel como solução para resolver o impasse das obras do Portão do Inferno, na Rodovia Emanuel Pinheiro, a MT-251, em Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá).
Segundo o gestor, foi o próprio secretário quem apresentou o projeto como resolução do problema. “Se ele falou isso, é diferente do que ele falou pra mim na última reunião. Ele apresentou oficialmente esta solução e eu dei ok pra prosseguir com o projeto. Se mudou, ele não trouxe pra mim”, declarou o governador nesta sexta-feira (18).
Momentos antes, Oliveira explicou que medidas foram tomadas para garantir a segurança, como evitar o tráfego de caminhões e ônibus, o que ajudou a evitar desmoronamentos. Ressaltou que o local fica num Parque Nacional, o que torna tudo mais difícil por causa das regras ambientais. "Quem que falou em túnel? Eu como secretário da Sinfra estou esperando as definições e eu acredito que em 15, 20 dias a gente via ter a definição. Tudo ali é problema”, criticou.
Mendes se disse surpreso com a declaração do secretário. “Eu não converso atravessado. Se falei isso publicamente, é porque recebi na minha sala os técnicos junto com o secretário e me foi apresentado isso. Depois disso, nunca mais falei com ele. Se mudou algo, não me foi comunicado ainda. Eu falei o que ouvi e a minha conversa é papo reto. Não tem aumento”, pontuou o gestor.
O Governo do Estado já gastou cerca de R$ 10 milhões nas obras, que começaram em agosto de 2024. Logo no início, o projeto foi mudado porque perceberam que os estudos técnicos iniciais não eram seguros. A previsão era terminar em três meses, mas não deu certo. Em junho, o governo anunciou a implantação do túnel, que teria menor impacto ambiental e permitiria passar pelo local sem interromper o trânsito.
“Nós tínhamos ali um estudo de engenharia de valor. O valor é uma estimativa ainda muito superficial, mas ele é um pouco mais caro do que a atual solução, mas muito mais barata do que outras alternativas. Uma outra solução exige objetivamente você rescindir o atual contrato por razões já expostas, fazer nova licitação”, explicou Mendes.
Por fim, o governador comentou sobre a obra ser “um presente de grego” conforme classificada por Oliveira. “Não sei o contexto do que ele falou isso, mas nós estamos no governo para resolver qualquer problema, independente se for deixado pelos gregos ou por qualquer que seja”, encerrou.
João Carlos
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