O vice-presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso, conselheiro José Carlos Novelli, descartou qualquer possibilidade de pedir aposentadoria do cargo nos próximos dias. “Não tenho costume de falar sobre boatos, mas como tenho sido muito questionado, venho dizer que não tenho intenção nenhuma de deixar o TCE”, garantiu.

Recentemente, o conselheiro teve seu nome envolvido numa possível aposentadoria. Os motivos para deixar o cargo vitalício seria o desejo dele estudar na Itália. “Tenho cidadania italiana e gosto muito do país, mas prefiro continuar morando em minha chácara na tradicional Santo Antônio do Leverger”

O conselheiro, porém, evitou combater as especulações em torno de seu nome. “Este tipo de boato é normal em época de campanha eleitoral. Não é o primeiro e não vai ser o último”, considerou.

Novelli disse ainda que pode contribuir com o Tribunal de Contas a ser instrumento de controle dos recursos públicos do Estado. "O TCE tem um papel social muito grande no Estado, pois o controle feito em cima dos recursos públicos é revertido em melhores serviços a população cuiabana", concluiu.

SILÊNCIO

Ao contrário de Noveli, o conselheiro Antonio Joaquim, que também tem sua aposentadoria  cogitada, não se pronunciou sobre a possibilidade de deixar o TCE. Licenciado pelo período de seis meses, o conselheiro avalia retornar ao ‘jogo político’ e disputar um cargo eletivo em outubro. Seu nome já foi cotado até para o Governo do Estado.

Caso queira entrar no processo eleitoral, Antonio Joaquim tem até o dia 5 de abril para se aposentar da corte de Contas e filiar a uma agremiação política.