Política Sexta-Feira, 04 de Setembro de 2015, 10h:17 | Atualizado:

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PALÁCIO ALENCASTRO

PMDB garante ex-juiz na disputa em Cuiabá

 

RAFAEL COSTA
Da Redação

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Admitindo enfrentar desgastes por conta da recente permanência no governo do Estado encerrada em 2014 com a gestão de Silval Barbosa, o PMDB planeja ser protagonista nas eleições municipais de 2016 com candidaturas próprias em municípios considerados pólos de Mato Grosso. Em Cuiabá, o PMDB segue firme com o discurso de manter a candidatura do ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva com o propósito de iniciar nos próximos meses diálogos com outras legendas para formação de um arco de alianças. “O partido não tem outra opção e o que temos de concreto é a candidatura do Julier. Estamos trabalhando a cada dia para consolidar esse projeto”, afirma o presidente do diretório municipal do PMDB, Clóvis Cardoso. 

O dirigente peemedebista rebate que o prefeito Mauro Mendes (PSB) tenha amplo favoritismo porque tem o domínio da máquina pública e é mais conhecido no meio social do que o ex-magistrado. “Tudo isso é muito relativo. Em sua primeira eleição para o governo do Estado, as pesquisas indicavam o Blairo Maggi com 2% das intenções de voto. Ele não era conhecido do povão e foi eleito. Além disso, a atual gestão tem deixado muito a desejar”, observa. 

Nos bastidores, comenta-se que a ida do senador Blairo Maggi para o PMDB, prestes a se confirmar com a aprovação da janela de mudança partidária pelo Senado, o partido estaria inclinado a apoiar a reeleição de Mendes. Isso porque Maggi é o padrinho político de Mendes, responsável em lançá-lo na política como candidato a prefeito de Cuiabá nas eleições de 2008. “Como senador da República, é claro que qualquer opinião do Maggi será levada em consideração. Mas o PMDB é um conjunto e devem ser ouvidas outras lideranças como o deputado federal Carlos Bezerra, o deputado estadual Romoaldo Júnior.”, afirmou. 

Ainda em fase prematura, as articulações para as eleições de 2016 indicam como pré-candidatos a prefeito de Cuiabá o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PMDB), o ex-vereador Lúdio Cabral (PDT), o procurador da Fazenda Nacional Mauro César Lara de Barros conhecido como Procurador Mauro (PSOL), e a ex-senadora Serys Slhessarenko (PRB). 

PROS

Na Câmara federal, o único parlamentar que admite a troca de partido é Valtenir Pereira (PROS), que deverá migrar para o PR visando disputar as eleições municipais em Cuiabá ou no mínimo participar de uma forte chapa que seria comandada pelo atual prefeito Mauro Mendes (PSB), se este vier a ser candidato à reeleição. 

Mas as conversações avançam em cima de outros deputados federais, que evitam falar em troca de partido e deverão ter uma trégua, pois pela nova regra a cada dois anos, abre-se o prazo de troca de partido e como as eleições para deputados federal e estadual é somente em 2018, até 2017 eles poderiam tranquilamente trocar de sigla. 

No Congresso Nacional, especula-se ainda que o senador José Medeiros pode deixar o PPS para ingressar no PL, o novo partido que está sendo organizado pelo vice-governador Carlos Fávaro. Mas Medeiros nem precisa esperar a janela, uma vez que seu cargo é majoritário e a ele não se aplica a Lei da Fidelidade.





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