Política Quarta-Feira, 07 de Maio de 2014, 10h:58 | Atualizado:

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PP e PTB sinalizam apoio a Taques e agronegócio indicará vice

 

GD

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Apesar das conversas adiantadas do PTB e do PP com o pré-candidato da oposição ao governo, senador Pedro Taques (PDT), lideranças das duas legendas vão continuar negociando com outras siglas até as vésperas das convenções, que serão realizadas em junho próximo. Os dois partidos têm objetivos distintos no processo eleitoral.

Enquanto o primeiro tem como prioridade vaga na chapa majoritária, o segundo foca na disputa proporcional.À frente das articulações do PTB, Luiz Antonio Pagot insiste que a grande meta da legenda é a pré-candidatura da ex-senadora Serys Slhessarenko ao Senado. “Estamos tentando esta possibilidade, mas também estamos analisando as composições”, disse o petebista.“Tanto podemos compor com o grupo A, B ou C,como podemos liderar uma terceira via ou sermos liderados”, afirma Pagot, ex-diretor-geral do Dnit.

Recentemente, o PTB lançou o nome dele como alternativa ao governo do Estado. Pagot diz que se até a eleição o seu nome reunir condições, não descarta entrar na disputa.

Mesmo com um discurso de debater alianças com todos os grupos, Pagot reafirmou as críticas contra o governo do Estado. “Precisamos de um choque de gestão, não podemos ter uma administração terceirizada como a que acontece hoje. Temos bons quadros de servidores públicos e podemos fazer a valorização destes funcionários”, disse.

Já o presidente regional do PP, deputado estadual Ezequiel Fonseca, diz que a legenda tem vários nomes que podem compor a chapa majoritária, porém reafirma que a prioridade é a disputa proporcional. Ezequiel cita os nomes do presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro; do empresário Eraí Maggi; do ex-reitor da Unemat, Adriano Silva, como alguns dos membros da legenda que poderão ser indicados ao cargo de vice na chapa encabeçada por Taques.

Ele diz ainda que a agremiação tem outros quadros para compor, como o do ex-prefeito de Pontes e Lacerda, Newton Mioto, e dos médicos Renato Tetila e Marcelo Sandrin.“Queremos participar da chapa majoritária, mas a proporcional é a nossa prioridade tanto para deputado estadual quanto na dis-puta à Câmara Federal”, acrescenta Fonseca, que é pré-candidato a deputado federal.

Para o líder do PP, o partido, que passou recentemente por um processo de reoxigenação no Estado, tem que ser valorizado.“Temos um momento ímpar de agregar o agronegócio nesta disputa com o senador Pedro Taques”, aponta o parlamentar.

Ezequiel insiste em pontuar o foco na discussão proporcional, mas sem descartar a majoritária. Mesmo com uma posição independente em relação a gestão do governador Silval Barbosa (PMDB), o deputado diz que a sigla tem uma posição estratégica para a disputa eleitoral deste ano.“Temos nomes importantes para qualquer coligação”, reforça Fonseca. No entanto, ele acrescenta que a tendência da legenda atualmente é apoiar a pré-candidatura do senador pedetista.

O diálogo com o grupo de oposição é considerado bem avançado.Os líderes do PP e do PTB reforçaram que, além das alianças, discutem um proje-to de governo para Mato Grosso. O PTB foca na educação, enquanto os progressistas citam a questão social, a saúde, agricultura familiar e a segurança pública. O PP deixou no ano passado a base de apoio ao governo Silval Barbosa.





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