Primeira-dama de MT defende prisão perpétua para assassinos de grávida

 

Autoridades femininas de Mato Grosso comentaram, em suas redes sociais, o assassinato da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, que além de ter sido morta com requintes de crueldade teve a filha roubada de seu ventre no bairro Jardim Florianópolis, região periférica de Cuiabá. A primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, defendeu pena de morte ou pisão perpétua para crimes hediondos como esse. 

A deputada estadual Janaína Riva (MDB) e a senadora Margareth Buzetti (PSD) cobraram justiça. Das oito vereadoras mulheres que a Câmara de Cuiabá possui, apenas a 2ª vice-presidente Michelly Alencar (UB) usou as redes para publicar uma reportagem do FOLHAMAX sobre o caso.

Os suspeitos do crime são Christian Albino Cebalho de Arruda, de 28 anos, que é chef de cozinha e a namorada dele, Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos. Ela atraiu a vítima à residência dela, no bairro Jardim Florianápolis, sob a alegação que faria uma doação de roupas para a recém-nascida. Outros dois homens, ainda não identificados, também foram presos no local do crime nesta quinta-feira (13). O casal foi preso no Hospital e Maternidade Santa Helena, na Capital, ao tentar registrar a bebê como filha deles. 

“Quanta crueldade e monstruosidade com a adolescente Emilly Azevedo, de apenas 16 anos! Dois monstros já foram identificados. Como puderam cometer tamanha brutalidade para tirar uma criança de sua própria mãe? Não consigo imaginar como deve estar a família de Emilly. Peço que esses dois monstros permaneçam presos até o julgamento. 

 

Nada do que for feito agora trará a vida de Emilly de volta. Ainda assim, volto a cobrar leis mais duras para casos como esse. Por isso, defendo a pena de morte ou prisão perpétua — que seja —, mas algo precisa ser feito”, publicou Virginia. 

A jovem foi vista pela última vez na manhã de quarta-feira no bairro Eldorado, em Várzea Grande, quando saiu de casa para buscar doações de roupas para a bebê. Conforme informações do Núcleo de Desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), logo após a adolescente desaparecer, um casal se apresentou no Hospital Santa Helena, na capital, solicitando uma Declaração de Nascimento de uma menina, alegando que a criança havia nascido em um parto domiciliar.

“Gente, até onde chega crueldade do ser humano? Meu Deus, estou até agora sem acreditar nesse crime brutal que aconteceu aqui em Cuiabá. Uma menina de 16 anos, pronta para trazer uma criança ao mundo, assassinada a sangue frio por monstros – não encontro outra palavra. E com qual objetivo? Roubar a sua filha? Olhem o tamanho da desfaçatez, da frieza, da falta de humanidade! Essa é daquelas notícias que acabam com a semana de qualquer um”, manifestou Margareth. 

Na mesma toada, Janaína Riva cobrou leis mais duras contra crimes hediondos. “É revoltante ver um crime tão brutal como esse ocorrido em Cuiabá. A impunidade e as leis brandas no nosso país fazem com que muitos se sintam inatingíveis, especialmente quando o alvo são mulheres. Vamos acompanhar de perto esse caso para que os responsáveis não fiquem impunes. Justiça por Emilly!”, publicou.