Política Terça-Feira, 28 de Agosto de 2018, 14h:00 | Atualizado:

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Promotor aponta contradições, mas garante que corregedoria investigará grampos

 

PABLO RODRIGO
A Gazeta

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O promotor de Justiça Allan Sidney, que atua na ação penal da Justiça Militar sobre a "grampolândia pantaneira", disse que, "apesar das contradições" no reinterrogatório do cabo da Polícia Militar, Gérson Corrêa, ele encaminhará o depoimento à Corregedoria do Ministério Público Estadual (MPE) para examinar possíveis irregularidades praticadas por membros da instituição. "Pedi para que fosse encaminha à Corregedoria do Ministéiro Público para analisar essas declarações", disse o promotor logo após o depoimento realizado nesta segunda-feira (27).

"Embora ele falou em dois interrogatórios, não podemos esquecer dessa premissa, de que o réu pode permanecer em silêncio e de que não é obrigado a falar a verdade. mas sim, eu vi muitas contradições", complementou.

Allan Sidney também salientou que, independente de pertencer ao MP, acredita que os fatos narrados envolvendo promotores de justiça precisam ser investigados. "A lei é para todos e doa quem doer", explicou. "O correto é que essas declarações, independente da veracidade, ela precisa ser investigada. Essas pendencias estão no STJ. Por isso eu pedi para que esse depoimento fosse remetido ao STJ pra que lá, eventualmente o STJ faça o fatiamento, e que devolva para que as investigações com relação a esses fatos sejam devidamente analisadas pelo Naco (Núcleo de Ações de Competência Originária) sem embargo de eventual investigação pela corregedoria por essas eventuais faltas por membros do MPE".

Em seu depoimento, Gerson afirmou que o ex-chefe do Gaeco (Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado), promotor Marco Aurélio e o promotor Samuel Frungilo, sempre souberam dos inícios irregulares das investigações, com o acesso aos extratos telefônicos dos supostos investigados através de decisões judiciais de outros processo.

Segundo ele, Marco Aurélio também sabia da prática de "barriga de aluguel", na operação Ouro de Tolo, que prendeu a ex-primeira dama Roseli Barbosa, além de ter vazado áudios para a imprensa. Em nota o Gaeco negou as irregularidades apontadas por Gérson Corrêa. “O Gaeco esclarece que, pelo teor das matérias divulgadas na imprensa, os fatos apontados pelo cabo Gérson Corrêa não configuram “barriga de aluguel”. A utilização de dados cadastrais obtidos em investigações não é vedada e não pode ser confundida com “barriga de aluguel”. 





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