Depois do escândalo na Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que veio à tona com a Operação Rêmora, que investiga fraudes na nos processos licitatórios em construção e reforma de escolas em Mato Grosso, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) ainda denuncia fraudes na contratação e distratação de professores temporários da rede estadual de ensino. "No Diário Oficial do Estado há distratos de professores temporários que entraram no nível B1 e saíram no C8, ou seja, saíram do contrato por R$ 5 mil, sendo que foram contratados por R$ 3 mil", explica Henrique Lopes, presidente do Sintep-MT.
Quanto à Operação Rêmora, Lopes afirma que o Sindicato já tinha suspeitas. "Nós já havíamos denunciado indícios de irregularidades nas contratações de empresas para realizarem obras de pequeno e grande impacto em 2015", afirma o presidente do Sintep-MT.
No ano passado o sindicato recebeu notícias de que Conselhos Deliberativos das Comunidades Escolares (CDCEs) receberam valores entre R$15 mil até R$500 mil para intervenções e reformas em prédios escolares da rede estadual. "Agora queremos chamar audiência na Assembleia Legislativa, vamos engrossar o coro ao lado dos estudantes. Queremos que seja instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar essas fraudes", pontua Lopes. "No Diário Oficial do Estado há distratos de professores temporários que entraram no nível B1 e saíram no C8, ou seja, saíram do contrato por R$ 5 mil, sendo que foram contratados por R$ 3 mil", explica o presidente do Sindicato, que também disponibiliza a tabela dos salários de professores da educação básica.
O presidente afirma que não sabe afirmar quantas situações como essa já se repetiram ao longo dos anos, mas exige esclarecimentos. "Nós queremos entender o por que dessa diferença nos salários de entrada e saída dos professores temporários", finaliza.
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Terça-Feira, 07 de Junho de 2016, 10h35