O ministro Alexandre de Moraes determinou que a Secretaria de Estado de Justiça conclua em 15 dias o laudo pericial que deve apontar se a professora Maria do Carmo da Silva, uma das mato-grossenses condenadas por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, deve permanecer em hospital psiquiátrico para receber tratamento. Maria do Carmo foi condenada à pena de 14 anos. Após a mato-grossense ter sido presa a Secretaria de Estado, que administrava as unidades prisionais, recomendou a internação dela no Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho, pois foi apontado o risco à vida dela já que estava com um quadro de: “deprimida, ansiosa e angustiada, cooperativa, consciente e orientada globalmente, pensamento com fuga de ideias, pensamento mágico (?), discurso com pressão de fala com conteúdo religioso, choro fácil com ideação suicida com planejamento de morte”.
A defesa dela depois pediu a concessão de prisão domiciliar humanitária e o ministro determinou que ela fosse submetida à junta médica oficial. A Sejus, porém, disse que precisaria de um prazo maior “no intuito de proceder ‘a formação de uma junta médica’. O ministro, então, atendeu ao pedido.