Taques acusa grupo de Mauro de "lotear o Estado", com indicações ao TCE e TJ

 

Em discurso na convenção do PSB, realizado na tarde deste sábado (4), o governador Pedro Taques (PSDB) apontou que o grupo adversário, que tem o ex-prefeito Mauro Mendes (DEM) como candidato ao Governo está de “salto alto”. Segundo ele, já estão discutindo até divisão de cargos e indicações pra outros poderes.

“Já estão de salto alto, loteando secretarias, fazendo indicações pra o Tribunal de Contas e Tribunal de Justiça”, disse o governador, que só será homologado candidato a reeleição na manhã deste domingo (5).

As indicações ao TCE e Tribunal de Justiça surgiram numa reportagem do Jornal A Gazeta, que aponta que, para fechar com o DEM, o MDB exigiu a indicação de Teté Bezerra ao Tribunal de Contas e ainda do advogado Francisco Faiad para o TJ, na vaga a ser aberta pelo Quinto Constitucional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Pedro Taques destacou ainda que a manutenção do seu grupo político no comando do Estado representa o futuro “sério” para Mato Grosso. Apesar de não citar nomes, insinuou que a presença do MDB na coligação de Mauro Mendes representa um “passado triste” na história do Estado. “Tenho certeza, que Mato Grosso não aceitará voltar ao passado, onde fomos roubados”.

Numa rápida explanação sobre sua gestão, o tucano destacou que assumiu o Governo do Estado em meio aos esquemas de corrupção da gestão passada e da maior crise econômica da história do Brasil. Ele colocou que tomou as medidas necessárias para minimizar os efeitos da crise.

“Estamos saindo da crise. A casa está arrumada e se for vontade de Deus e do povo, vamos caminhar para um futuro melhor para Mato Grosso”, complementou.

Taques assinalou que seu governo tem serviços a mostrar em todos os setores. Na Educação, citou que implantou as escolas em tempo integral, ampliou de 1 para 13 escolas militares. Afirmou ter entregue mais de 15 mil títulos de habitações e melhorado os índices de segurança.

Destacou ainda que cumpriu todas as leis de carreira aprovadas na gestão passada, especialmente relacionada aos professores. “Quero dizer que se aumentar o salário dos professores é errado, vou continuar errando”.