O vereador Jeferson Siqueira (PSD) afirmou, nesta terça-feira (1º), que a moção de aplausos concedida a Gilmar Machado da Costa, conhecido como Gilmarzinho — morto em um confronto com a polícia — foi inserida na lista de homenagens pelo próprio filho do faccionado, que trabalhava como assessor em seu gabinete. De acordo com Jeferson, a moção foi feita sem sua autorização ou ciência de sua equipe.
"Quem indicou a homenagem foi o filho, que decidiu prestar essa homenagem ao pai. No dia 2 de março, entregamos várias moções em um evento com mais de cinco mil pessoas", explicou o vereador, alegando que o fato passou despercebido na ocasião. O caso ganhou destaque durante as discussões para a eleição da Mesa Diretora da Câmara, no final do ano passado, e voltou a ser debatido após a morte de Gilmarzinho em um tiroteio com a polícia.
Na sequência, revelou-se que Jeferson havia contratado o filho do criminoso como assessor. O parlamentar disse que, ao perceber a repercussão negativa, optou por demitir o assessor ainda no ano passado.
No entanto, ressaltou que a decisão não teve relação com o fato de o funcionário ser filho de um envolvido com o crime organizado na capital do Estado. "Conversamos com o grupo e avaliamos que aquela atitude prejudicou a imagem do gabinete. Por isso, decidimos pelo desligamento. Não por ele ser filho de um criminoso, mas porque a ação dele trouxe consequências negativas", afirmou.
Jeferson ainda criticou a forma como o caso foi tratado, acusando adversários políticos de usarem o episódio para atacá-lo. "Deram um peso excessivo a isso, tentando me desqualificar e associar meu nome a essa situação", declarou.
ACQUA ILÍCITA
Os criminosos Júnior Batista Pires, o "Farrame", e Gilmar Machado da Costa, o "Gilmarzinho", que morreram em confronto com policiais militares durante a Operação Acqua Ilícita em Cuiabá, no dia 20 de março, desempenhavam uma função importante dentro do Comando Vermelho (CVMT), no que se refere à tarefa de coagir e cooptar comerciantes para colaborarem com a organização criminosa.
A Operação Acqua Ilícita combateu a extorsão e a lavagem de dinheiro que vinham prejudicando comerciantes de água mineral e aumentando os preços para os consumidores, com o objetivo de enriquecer criminosos que aterrorizam a população em Mato Grosso. Ao todo foram cumpridos 55 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de prisão e sequestro de bens e valores ilícitos, incluindo 33 veículos na capital, em Várzea Grande, Nobres e Sinop, além do bloqueio de 42 contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.
Luis barbosa
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