O juiz da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo, João Zibordi Lara, manteve as prisões da fazendeira Inês Gemilaki, a “Loira da 12”, de 48 anos, do filho da suspeita, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, e também do cunhado dela, Éder Gonçalves Rodrigues, de 40 anos. O trio é responsável pela execução de dois idosos, além de também terem atirado num padre, no mês de abril de 2024. Na decisão, o magistrado considerou que não houve alterações processuais que justificassem a liberdade dos executores, que praticaram o crime durante uma confraternização numa residência em Peixoto de Azevedo.
O magistrado também considerou a “frieza” e “brutalidade” dos assassinatos, registrados por câmeras de segurança do imóvel e que virou manchete nos principais veículos de comunicação não só de Mato Grosso, mas também do Brasil.
Foram mortos no ataque da família Gemilaki as vítimas Rui Luiz Bogo, de 81 anos, e Pilson Pereira da Silva, de 69 anos. Eles participavam de uma confraternização na casa de Enerci Afonso Lavall, conhecido como “Polaco”, e supostamente o verdadeiro alvo dos atiradores.
Os crimes teriam sido motivados em razão de uma suposta dívida de aluguel cobrada por Polaco à Inês Gemilak. O grupo invadiu a casa onde acontecia a confraternização e além das vítimas fatais, um padre também foi baleado.
Câmeras de segurança registraram o momento da invasão, quando vidraças da residência foram quebradas após disparos dos atiradores, que também tentaram danificar as câmeras de segurança do imóvel com seus tiros.
Os suspeitos estavam armados de pistolas e espingardas calibre 12.