Opinião Quinta-Feira, 12 de Fevereiro de 2015, 10h:17 | Atualizado:

Quinta-Feira, 12 de Fevereiro de 2015, 10h:17 | Atualizado:

Paulo Taques

Portas abertas ao diálogo, sempre!

 

Paulo Taques

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Guardadas as devidas proporções do contexto histórico – leia-se ‘anos de chumbo’- quando ganhou as ruas a canção Pesadelo, de Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro, me chega à lembrança uma das frases mais belas e de conteúdo mais desafiador que ouvi durante a juventude: ‘quando o muro separa uma ponte une’.  Conteúdo este, que de alguma forma ajudou a esculpir ao longo dos anos o perfil conciliador da interlocução que hoje também me fortalece junto aos desafios que encontro à frente da Casa Civil de Mato Grosso.

Ser a ponte institucional entre o executivo e os Poderes, as administrações municipais, as instituições, secretarias de Estado, autarquias e fundações, entre a nossa bancada federal, a sociedade civil organizada e, sobretudo, um elo com cidadão mato-grossense, é mais que um desafio, é uma determinação que quero seguir à risca.

É preciso que as pessoas acreditem que os tempos mudaram e pra melhor, que o processo democrático se fortaleceu e se tornou mais participativo, e que a viciosa política do “cumpadrismo”, a partir de agora, acabou em Mato Grosso.  O Estado não será mais administrado com tapinhas nas costas e isso é condição sine qua non para toda a equipe do Governador Pedro Taques.

Nesse sentido, desde que aceitei assumir a Casa Civil há pouco mais de 30 dias, mantenho as portas do meu gabinete diariamente abertas aos que chegam de todas as regiões do Estado, com as mais variadas demandas. Porque além de correto, é assim que determinou o Governador.  Recebi dias atrás em meu gabinete o prefeito de Marcelândia, Arnóbio Vieira de Andrade, acompanhado da deputada estadual Janaína Riva, ambos do PSD.  O prefeito disse que não votou no governador e que estava sem jeito de pedir a manutenção de um convênio para construir salas de aula e levar a Unemat ao município e sem jeito também, porque quem descumpriu a palavra foi o ex-governador Silval Barbosa, mas que o assunto era de interesse da população e por isso estava ali. E nós atenderemos a demanda dele e da deputada.

Tenho dito aonde vou e aos que procuram a Casa Civil, que a eleição acabou há exatos quatro meses e que as siglas partidárias que naquele cenário eleitoral se encontravam em campos opositores, não serão nesta gestão impedimento em momento algum para que prefeitos ou deputados deixem de ser recebidos e suas demandas atendidas sempre com transparência e dentro da legalidade.

Nossa missão é aprimorar esse canal de comunicação, absolutamente ágil, limpo e transparente. É assim também que pretendo conduzir o diálogo com a Casa de Leis, Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e a Defensoria Pública, porque entendo ser essa a melhor maneira de ir ‘ao’ e não ‘de’ encontro às situações que forem surgindo, assim, evitando conflitos e divergências que tanto teimam em rondar os corredores do poder. O diálogo será sempre o tom de todos os encaminhamentos e para todas as decisões.

A hora é de olhar pra frente e continuar a caminhada que, me lembro muito bem, não começou ontem, ao contrário, começou lá atrás. A administração do cabresto e do abuso de poder dos coronéis não são características do governo democrático, do nosso governo, e devem permanecer apenas como recorte da história que devemos lembrar sim, para que jamais sejam criadas novamente condições favoráveis ao seu ressurgimento.  Não há dúvidas, as palavras até convencem, mas o que arrasta as pessoas é o exemplo.      

*Paulo Zamar Taques é o secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso

 





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Comentários (6)

  • GEPETO

    Sexta-Feira, 13 de Fevereiro de 2015, 08h17
  • ESSE ARTIGO DO VISCONDE DE SABUGOSA - PAULO TAQUES, É A CARA DESSE GOVERNO, MENTIROSO, FALSO E MENTE PARA SI MESMO. ARTIGUINHO MAIS SEM GRACA E SEM SENTIDO, TA IGUAL NADAF QUE PAGAVA PARA UMA SENHORA FAZER ARTIGOS PARA ELE TODA SEMANA. PARA VISCONDE DE SABUGOSA ESSA NAO E SUA PRAIA... VAI TRABALHAR... PARA DE BLA, BLA, BLA,...
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  • Angelica Huston

    Sexta-Feira, 13 de Fevereiro de 2015, 05h08
  • TENTOU, MAS NÃO CONSEGUIU. MUITO FRACO E PIEGAS. MOSTROU APENAS QUE NO QUE DIZ RESPEITO A CASA CIVIL O GOVERNADOR MENTEV O MESMO NIVEL DOS ULTIMOS GOVERNO. PAGOT, NOVACK, EDER E NADAF.
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  • Edval da Silva Campos

    Quinta-Feira, 12 de Fevereiro de 2015, 15h46
  • Ainda hoje na hora do almoço tive o prazer de falar com o Secretario Doutor Paulo Taques, sobre o tema em pauta e, realmente ele está determinado em manter o diálogo. Parabens !...NOVO TEMPO........Abraços
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  • Virginia de Alta Floresta

    Quinta-Feira, 12 de Fevereiro de 2015, 14h44
  • Acho que o sr não precisa escrever artigo do que é seu dever.Acima de tudo verificar que os assessores de imprensa estão tratando mau a comunidade , a população e a imprensa no interior do Estado.Verifica quem mais viaja ai o sr saberá.Não pode mais haver cerceamento da comunicação e imprensa do interiro por parte de membros do Governo.Verifica o que a assessoria da Saúde do estado esta fazendo.Em um ato de censura proibiu jornalistas de exercerem o seu trabalho. Cobertura de uma simples reunião publica.Meus protestos isso ainda acontecer. Acabou a ditadura.
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  • Katherine Maria Pascoalino

    Quinta-Feira, 12 de Fevereiro de 2015, 14h39
  • Sua missão e aprimorar a comunicação limpa e transparente.Explica a atitude anto democratica da assessoria de imprensa da Saúde do estado que esteve ontem em nossa cidade querendo mandar e o pior cerceando os veiculos de comunicação.Proibiu a imprensa de acompanhar uma reunião absolutamente aberta.E agora sr chefe da casa civil atitudes devem ser tomadas.Ou vai deixar esta assessora fazer o que quer.No municipio de Sinop não foi diferente tratou todo mundo mau.Isso não e transparencia não.Ou tão tentando esconder a imcopetencia desde secretario Marco Bertulio.
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  • Magali de Mendon?a

    Quinta-Feira, 12 de Fevereiro de 2015, 14h35
  • Sr chefe da Casa Civil Paulo Taques.O sr fala em diálogo, em conviver bem com os poderes e as pessoas.Então explica o porque uma assessora do Governo de nome Daniela Tatchura, que assessora o secretario de Saúde proibiu a imprensa de cobrir uma reunião aberta, com vereadores, segmentos da sociedade a ponto de todos os presentes se levantarem e deixare o secretario falando sozinho.O sr tem que verificar melhor quem trabalha para o sr.Alias esta assessora era assessora de imprensa no governo do Silval, na SAD.E a pratica da moça em querer achar que o interior e bobo cheira cheira.
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