Polícia Terça-Feira, 29 de Julho de 2025, 15h:55 | Atualizado:

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BANDIDO DE FARDA

Assassino da esposa, policial é transferido para presídio de MT

 

SILVANA RIBAS
A Gazeta

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Dois meses após executar a tiros a esposa diante dos dois filhos menores, o policial militar Ricker Maximiano de Moraes, 35, deixa as instalações do Batalhão de Operações Especiais (Bope) na Capital e passa a ocupar uma das celas do Presídio de Chapada dos Guimarães. Além de ser réu na ação do feminicídio da companheira Gabrielli Daniel de Souza, 31, assassinada dentro de casa na noite de 25 de maio, Ricker foi condenado a 12 anos de prisão, em regime fechado, por uma tentativa de homicídio cometida contra um adolescente de 17 anos na noite de 23 de junho de 2018.

Na sentença de condenação do júri, realizado no dia 8 de julho, o magistrado Lawrence Pereira Midon atribuiu a decisão em transferir o réu condenado para a unidade prisional ao juiz da Vara da Execução Penal da Capital, após avaliação. Mas, após o júri, não foi expedida pela 1ª Vara Criminal da Capital a guia de execução provisória de Ricker e os autos seguiram para o Tribunal de Justiça, em sede de apelação, sem a informação necessária à execução penal.

Mas antes mesmo do policial militar ser levado a júri popular, a magistrada Gisele Alves Silva, da 1ª Vara de Violência Doméstica, já havia determinado a transferência dele para a unidade prisional, no dia 30 de junho, por meio de ofício encaminhado à Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP). Como não ocorreu a transferência, nova determinação foi feita, com o aval do Ministério Público, para transferência do feminicida.

Familiares de Gabrielli, que vieram do Amazonas para buscar os filhos dela, após obterem a guarda, denunciaram que Ricker, enquanto esteve no Bope, tinha acesso livre aos familiares dele e aos filhos, que estavam sob a guarda dos avós paternos. A família da mãe só teve acesso às crianças após decisão judicial da Vara da Infância.

Gabrielli foi assassinada com disparos pelas costas feitos com a pistola ponto 40 da Polícia Militar, sob a cautela de Ricker. O feminicídio ocorreu no final da tarde de um domingo, pouco antes do policial militar assumir seu posto de trabalho na cidade de Diamantino. Ele não revelou a motivação do crime. Ricker foi denunciado por feminicídio qualificado, considerando agravantes como violência doméstica, presença de descendentes, o fato de a vítima ser mãe de crianças e o uso de recurso que dificultou a sua defesa. Os dois filhos do casal, de 2 e 5 anos, estavam na quitinete e, depois do assassinato, foram levados pelo policial até a casa dos avós.





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Comentários (2)

  • Fábio

    Terça-Feira, 29 de Julho de 2025, 17h42
  • The righteous... Quero mais que ele se foda e se exploda
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  • The righteous

    Terça-Feira, 29 de Julho de 2025, 16h10
  • Um verdadeiro monstro que por ter praticado um feminicidio bárbaro passará longos anos atrás das grades de acordo com a nova lei. Se os colegas de cela descobrirem que ele era um ex-policial a situação dele poderá se complicar.
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