Após o governador Mauro Mendes (UB) defender uma intervenção em Cuiabá e descartar estadualizar o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), publicou um vídeo em suas redes sociais, nesta sexta-feira (26), e propôs, pela primeira vez, que os dois sentem à mesa e busquem soluções para o caos na saúde da cidade.
Nesta quinta-feira (25), Mendes subiu o tom na disputa política que protagoniza contra Pinheiro e sugeriu que o Palácio Alencastro passe por uma “intervenção total” do Poder Executivo Estadual. Ele comentou sobre os problemas na saúde enfrentados pelas unidades municipais de saúde da Capital, defendendo uma “atitude drástica”, justificando que o setor “piorou violentamente” depois que voltou para a gestão de Emanuel. A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá (SMS) ficou sob intervenção do Estado determinada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) entre março e dezembro de 2023.
Em sua réplica, o prefeito apresentou dados de internação somente do HMC. De acordo com o gestor, no momento existem 298 pacientes internados na unidade e destes, 220 são do interior do Estado e apenas 78 da Capital. Ele reforçou que Cuiabá "carrega a saúde do Estado nas costas" e faz o papel de "Mãe de todos os munícipes".
"Cada um tem que fazer a sua parte, União, Estado e Município. Até agora, só Cuiabá está carregando esse piano. A União ajuda, Cuiabá banca tudo e o Estado, pouca coisa ou quase nada. Isso não é justo, vocês estão vendo os números. Eu só vejo uma solução para isso que é sentar à mesa, honrando os cargos que ocupam o prefeito e o governador do Estado. E aí, Mauro, vamos nessa? Que dia você pode me receber em audiência para tratar da saúde pública de Cuiabá e de todo o Mato Grosso?", desafiou Pinheiro.
A Secretaria Municipal passou por uma intervenção do Poder Executivo Estadual na maior parte do ano de 2023 por determinação da justiça, que se encerrou no dia 1º de janeiro de 2024. Emanuel Pinheiro sempre argumentou que o motivo do 'caos' teria relação dom o atendimento de pacientes de todo o Estado e não apenas os cuiabanos, fazendo com que o HMC se tornasse um hospital regional.
"Aqui é um hospital regional. Se fosse para atender a minha população cuiabana apenas, por exemplo, hoje 78 pacientes, o recurso que nós temos dá e sobra. Aqui seria uma saúde de primeiro mundo, agora o problema é que é o Estado inteiro. A população cuiabana está ficando sem leito, sem espaço e nós estamos tendo que pagar a conta para o interior sozinhos. Isso não é correto, então por isso que eu estou conversando agora", apontou Emanuel Pinheiro.
Pedro
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 17h44antonio
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 17h05Seu Ataulfo do planalto
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 16h57Bassim
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 16h00Edson
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 15h34Carlos
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 15h23Guto cabeça oca
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 15h18LUIZ
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 14h18OBSERVADOR
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 14h08Valdenice Tavares da Silva
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 13h38BHtino
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 13h34TODOS
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 13h22Teucle
Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024, 13h20