Política Segunda-Feira, 15 de Janeiro de 2018, 15h:15 | Atualizado:

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HOMEM BOMBA

Silval chega em silêncio na CGE, mas falará sobre esquemas nos incentivos em MT

Ex-governador deve entregar empresários e agentes públicos que participaram das fraudes

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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O ex-governador Silval Barbosa chegou no início da tarde desta segunda-feira ao prédio da Controladoria Geral do Estado (CGE) para realizar o primeiro de uma série de depoimentos na instituição. Neles, o antigo chefe do executivo estadual falará sobre esquemas de corrupção em que esteve envolvido, durante sua gestão, além de questões ligadas a Petrobras e ao Malai Resort.

Silval chegou ao local acompanhado do advogado e não quis falar com a imprensa. Os depoimentos serão fechados, tendo acesso apenas os responsáveis pelas investigações.

As audiências são um pedido do próprio Silval Barbosa.

O ex-governador pretende onde elucidar a sua participação em esquemas, além de dar detalhes de como funcionavam algumas concessões de incentivos fiscais. Ele responde a várias ações penais e em uma delas, relativa a Operação Sodoma I, foi condenado a mais de 13 anos de prisão.

Esta operação investigou justamente a cobrança de propina por parte da organização criminosa que chefiava junto ao empresário João Batista Rosa, dono do Grupo Tractor Parts. A partir desta operação, uma série de fraudes foram descobertas e culminaram em outras 4 fases da "Operação Sodoma" e duas da "Seven".

No início deste ano, Silval Barbosa passou a ser investigado pelo Ministério Público Estadual (MPE), por supostos esquemas de corrupção dentro da Petrobras. O MPE também investiga uma possível concessão irregular de incentivos fiscais ao empreendimento Malai Manso Hotel Resort, localizado no Lago do Manso, e que tem como um de seus sócios o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP).

DELAÇÃO

Preso em setembro de 2015 por conta da 1ª fase da "Operação Sodoma", o ex-governador foi solto em junho de 2017 após passar a colaborar com as investigações. Além de assumir os crimes, Silval, seus familiares e seu ex-chefe de gabinete, Sìlvio Correa, firmaram acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF), o que o impede de serem presos apesar das condenações.

Eles relataram mais de 50 fatos criminosos de desvio de recursos públicos. No acordo, ainda devolveram cerca de R$ 80 milhões.

 





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Comentários (4)

  • Maria Paula

    Quarta-Feira, 17 de Janeiro de 2018, 05h25
  • Ser ouvido por quem era de confiança de Silval e permanece ainda no cargo... É brincadeira... Ehhh MT... Triste este governo... só nos mostra os motivos de tanta permanecia sem trocar ninguém. Agora esta claro ao povo...
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  • Walter Farias

    Segunda-Feira, 15 de Janeiro de 2018, 17h29
  • Sera que o Silval vai entregar o incentivo da Cervejaria Petrópolis (Crytal e Itaipava) , o rombo no governo dele foi mais de 2 bilhões que a cervejaria colocou no bolso a mais fora o que distribui de propinas.
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  • Ramirez

    Segunda-Feira, 15 de Janeiro de 2018, 16h49
  • ESSE DAI PASSOU MELADO NA BOCA DO MPE e MPF. ESCONDEU MUITO PATRIMÔNIO EM NOME DE LARANJAS ... OS MP's NAQUELA DO ME ENGANA QUE EU GOSTO ..
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  • Marcio

    Segunda-Feira, 15 de Janeiro de 2018, 16h16
  • Estão de brincadeira... A CGE foi contemplada, no governo Silval, com um reajuste nos salários superior a 270% + VI de R$ 5.000,00. Foi incapaz de impedir tantos desvios de recursos (ou incompetência, ou conivência) agora querem ouvir o Silval?!! ouvir o quê? eles tem o rabo preso, são inoperantes. É muita "cara-de-pau" desses auditores.
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